Fico me perguntando porque a felicidade insiste em escapar de mim, em varias situações, nos mais variados momentos e sempre procuro uma justificativa plausível e racional pra isso mas hoje me dei conta de que não é verdade. Nunca foi.
A verdade é que eu sempre quis ser quista, ser amada, ser notada e nunca fui. Eu queria ser Marilyn Monroe e Jackie O, eu queria ser Kate Moss, eu queria que todos me vissem e me amassem independente de qualquer coisa. Eu queria ser Helena de Tróia, belíssima, com o rosto que lançou milhares de navios ao mar; não pela beleza mas pelo que ela, como pessoa, como mulher, representava.
Quis o universo que não fosse assim, quis a vida que fosse exatamente o oposto, nasci o Grinch, Quasímodo, Grouxo. Nasci e fui repudiada instantaneamente. Que ironia é a vida.
Não sou feliz, nunca serei. Eu só queria que alguem me quisesse, só queria que alguém me procurasse mas nunca vai ser assim.
E se um dia eu desaparecer ninguém vai notar, sequer lembrar que um dia existi.