Escrevo sobre mim porque não conheço nada tão bem pra me atrever a discorrer sobre, não me entenda mal, falo sobre vários assuntos e tenho um gosto bem variado, só não me acho boa o suficiente pra falar sobre qualquer coisa que não seja eu mesma.
Aproveito pra deixar claro que vou deixar pra lá toda a baboseira de "eu voltei", acho que nunca saí daqui, sempre foi minha casa e meus pensamentos estavam aqui mesmo que não tenha escrito absolutamente nada (ou quase) nos ultimos anos. A verdade é que a vida não tem sido tão difícil quanto imaginei e quando isso acontece é inevitável se acomodar, pegar pipoca e relaxar enquanto a vida passa; felizmente pra todos nós eu ainda sou eu e estou buscando confusão, cutucando velhas feridas para me dar novos começos. Emocionante.
A paz só serve aos fracos, aos que tem medo do auto conhecimento e aos que anseiam desesperadamente por qualquer possibilidade de aceitação. Caros amigos, sou muito maior do que isso, preciso insistir em encontrar coisas lindas e terríveis dentro de mim mesma, coisas que estão tão bem enterradas que até me esqueci de que estavam ali, porque questões não resolvidas sempre se tornam problemas.
Pra você que está há mais tempo por aqui nada do que vou dizer é tão novo, mas pra quem chegou agora é melhor se sentar e talvez ler um pouco do que já escrevi aqui, só pra se situar e entender melhor a minha situação. Passar pelos vinte e poucos não foi nada simples pra alguém que gosta de mergulhar tão profundamente em si mesmo e agora, quase beirando os trinta anos, tenho certeza de que o passado vai parecer muito mais leve.
A turbulencia me chama, recuso-me a não atender.
Hora de fazer a diversidade dentro de mim transparecer, mais uma vez, sem medo, sem restrições.
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